O ator Júlio Rocha, o Enzo de "Fina Estampa", deu uma entrevista para a revista "Quem".

Ele falou sobre o trabalho que teve para conquistar o corpo sarado que tem.

"Eu realmente me enchi de atividade física de um ano e meio para cá, desde hip hop até academia e bike. Depois que fiz academia conversei com as pessoas e passei a me preocupar em comer coisas saudáveis".

Júlio já fez um ensaio sensual em 2009 para a extinta revista "DOM", mas descarta um ensaio ousado.

"Ensaio nu!? Nem por um bilhão. Nem por um prédio... Não faria por limitação minha. Fiz o ensaio sensual, até porque vários atores tinham feito, não era algo pornográfico, era realmente ensaio sensual. Hoje, não sei se faria nem ensaio sensual, seja para qual público a revista for porque não consigo enxergar os motivos que eu tive antes agora".

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O ator Julio Rocha interpreta Enzo em 'Fina estampa' João Miguel Júnior / TV Globo

RIO - Na pele de Enzo, filho bastardo de Pereirinha (José Mayer), o ator Julio Rocha protagonizou uma das cenas mais comentadas da última semana em "Fina estampa". Sedutor e sem muitas sutilezas, o personagem assedia a médica Danielle Fraser (Renata Sorrah) na rua. No instante seguinte, os dois transam no consultório dela. Abaixo, Julio comenta os bastidores da sequência e garante que não se preocupa com a exposição do seu corpo no vídeo.

O GLOBO: Ficou nervoso ao gravar com Renata Sorrah?

JÚLIO ROCHA: Essa é a típica cena em que qualquer insegurança do ator pode atrapalhar. A abordagem do Enzo tinha fervor, mas uma certa doçura. Ele demonstrava atitude e eu cheguei preparado para não sentir nenhum pudor. A Renata também é conhecida por ser CDF e estudou antes. Na hora, tudo fluiu com naturalidade.

Cena de sexo é complicada?

JÚLIO: Vou ser sincero. Esse tipo de cena é difícil não só pela pegação e a energia que você troca com outra atriz. O texto é difícil. Se você não fizer com verdade, pode parecer canastra ou estereotipado. Houve química entre nós.

Expor o corpo constrange você?

JÚLIO: Nesta profissão, a gente tem que embarcar. Empresto minhas ferramentas: o corpo e a voz. Ficar sem camisa é irrelevante perto do que é a arte.

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